olhar este que se volta quando passa minha alma desnuda,
olhar que nem sei a cor, mas que me reconhece através do brilho apagado que exalo entre os fios de cabelo que soltam nos pentes agora.
olhar amigo, companheiro e que parece ter meus pensamentos descritos em pequenos dizeres que só eu ouço, que se transformam em força, que destroem meus medos, fazendo ruir as tristezas de outrora.
olhar que percebo em linha escritas quase em braille,
olhar que me impele e me faz crer que existem anjos,
e que à vezes eles estão perto demais para que se duvide que eles o são.
dois nomes para chamá-lo
e um só para senti-lo:
amigo.
albanegromonte
4 comentários:
eu
quando olho nos olhos
sei quando uma pessoa
está por dentro
ou está por fora
quem está por fora
não segura
um olhar que demora
de dentro de meu centro
este poema me olha
Paulo Leminski em Caprichos e Relaxos.
Sempre ele e para sempre você.
Aquela toda coisa de beijos.
É isso e aquela coisa toda mais.
Sempre beijos
outstanding!
courtshiop!
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