A Casa
o silêncio tem vozes sem nome
que não possuem sossego até serem ouvidas
a casa que habitamos ecoa memórias
uma porta entreabre-se para o fundo de um grito
como se por um momento tudo regressasse à sua morte
os contornos da terra hesitam em sua posição
um lume mínimo espanta-nos os dedos
e é uma força subtil
algo dentro e fora da casa nos convida à totalidade
porém o fogo reclama ainda o nosso corpo
um passo mais e a solidão será real
Vasco Gato
3 comentários:
Antes do poema:
É com gosto que te vejo entrar pela minha casa dentro...
Sei que o silêncio é necessário. às vezes urgente. Só por isso te desculpo:)
Feliz o teu regresso...
M. querida!
Feliz eu que tenho você por perto.
Beijos
Tem medo de morrer não é,Miss Cronópio?!shshshshsh...
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