Ela era só.
Solidão vaga em ondas de nada.
Ia e vinha,
Beira do mar
Ou bravo sertão.
Mágoa e feridas que não saravam
-Pobre e inquieto coração
Um dia, vento forte arrancou a porta da frente
E um assovio conhecido entrou-lhe pelos ouvidos
Ela olhou e sorriu de lembrar.
Os olhos antigos destelharam seu teto.
Percorreram sua alma&coração
E ela, abriu um sorriso que não mais sabia.
Mais um tempo de maremotos, terremotos e furacões.
Ela acreditou e foi.
Refez a s malas e partiu para o que nem mesmo acreditava.
Mas...
Anel faz-de-conta no dedo.
Nada prometido.
Apenas pressentido,
nas entrelinhas do bater do coração.
Coração dela que nunca desistiu
(e hoje sabe o porquê)
De ser feliz até.
albanegromonte
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