março 23, 2007

To My Baby


Ela era só.

Solidão vaga em ondas de nada.

Ia e vinha,

Beira do mar

Ou bravo sertão.

Mágoa e feridas que não saravam

-Pobre e inquieto coração


Um dia, vento forte arrancou a porta da frente

E um assovio conhecido entrou-lhe pelos ouvidos


Ela olhou e sorriu de lembrar.

Os olhos antigos destelharam seu teto.

Percorreram sua alma&coração

E ela, abriu um sorriso que não mais sabia.


Mais um tempo de maremotos, terremotos e furacões.


Ela acreditou e foi.

Refez a s malas e partiu para o que nem mesmo acreditava.

Mas...


Anel faz-de-conta no dedo.

Nada prometido.

Apenas pressentido,

nas entrelinhas do bater do coração.


Coração dela que nunca desistiu

(e hoje sabe o porquê)

De ser feliz até.


albanegromonte

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