o amor é o palhaço assombrando o circo em ruínas, com a lona esburacada.
é a bailarina manca que procura sapatilhas azuis em lojas de subúrbio.
o amor é o mendigo que não se vê quando estende a mão vazia no espaço criado entre nós e ele.
é o pierrot que chora a Colombina que se foi nos braços do Arlequim
o amor é o barco lento no meio da tempestade é a pérola perdida pela ostra criança
o amor é a ferida aberta que nunca cicatriza
é o punhal no coração que desavisado se abre no peito.
o amor é a sonata o soneto
o amor é o vão aberto na porta da alma por onde entram os sonhos mais estranhos
o amor é a noite azul o dia alaranjado
o amor é o que não se entende
o complicador da vida
o amor nunca se acaba sempre deixa alguém sozinho
o amor é a tela em branco a ser escrita com o Tempo
o amor é a lágrima do adeus
é a gargalhada do ser feliz
albanegromonte
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