agosto 29, 2006

Cimitarra Branca


não é sempre, mas quase.
o certo, é que o incerto bate na porta da razão e grita surdamente: nunca mais de novo.
dá mesmo é vontade de sorrir do absurdo que antecede este dizer assim meio valente, um tanto de coragem de cavaleiro de cruzada, sem espada, sem cavalo, olhando pras cimitarras brilhantes embaixo do sol inclemente do lado oriental do mundo.
(que coisa mais boba de imaginar, em plena era matrixreloadedminorityreport).
e como era mesmo o nome da princesa das orelhas pontudas que sorria na versão oscarizada de lordoftherings ? aquele tal Tolkien que me ensinou a crer em fantasia além de Alice&Lewis. sem o mal, não sobrevive o bem... não é?
penso assim: Deus precisa do Anjo Negro para reforçar sua presença nos corações&almas humanas.
é... não deveria ser sempre, nem certo o anteceder da vingança ser
o mal feito, o mal dito maldito, o nemquerosaber...
eita! a língua afiada agora chicoteia a razão, mas a emoção não pára
e continuo zangada com você e repito até que o eco da montanha mannistica se canse, e grite uma resposta diferente da minha perguntinha bola de gude:
quando vou te ver além deste espaço?
sinuca de bico, tempestade no céu da boca sem nuvens, rolando na língua o chocolate que a moça do restaurante me deu por baixo do balcão, piscando o olho,
irreverente olho de vidro.
então faça as malas e vá pra estação que o trem das doze já vai sair pra trazer você pra mim.

albanegromonte

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