setembro 26, 2007

Rainbow


Vida minha que se impele,

E em ti, reconheço o passado de tudo que quis.

Teu olhar no meu, tua voz rouca e aquela coisa toda que me inspira dizeres madrugadas adentro.

Rouxinol pousa em coração meu

E pressinto o canto acalanto que me dirá que amanheceu, mas não.

Quero teu peito em cabeça minha que chora de insegurança tão tola.

Não acorda, meu amor.

Que seja sempre madrugada em teu sonho disperso em gestos e cainhos que me dás, enquanto sono te pertence e domina.

Amor meu te guarda de males sem fim.

E guardiã de desejos, sou.

Tua gueixa, deixa.

Te beijo em todos os tons e cheiros que de mim se fantasiavam as coisas insanas que nem sabia e eram.

Teu olho direito rebaixa e sinto tremores de frio e terremotos se fazem em estruturas de mim que nem mais sei.

És.

Apenas isto e só.

Em mim, em alma engatilhada pra desistir que hoje busca distância daquela tal indesejada.

Desarrumo a mesa, a cama e nada se prepara para ela. A tal.

Não mais.

Vida em mim se faz em teu sorriso e olhar sobre os ombros que cansado de lutas antigas, relata: Venci.

Abismos não mais, só se

(teu amor me ferir)

E sei que não

Então

Visto a alma com a cor feliz amarelo girassol e sonho.

Um dia serás meu como sou tua, já.


albanegromonte

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