Uma espécie de resposta: "vasculho uma bolsa velha como quem revira um túmulo. e na curta efusão de palavras (no medo que disseste, na aventura tímida de registrar a indevida fenda) tanto posso achar o ardil como essência como o botão de plástico. Persigo então o achamento seu ousar desistir da fluência, de todos os truques para estar-me e da bruta castidade que me aflige.
Escrevo a covardia com saudade (me reconheciam em versos naquele tempo) porque talvez qualquer coisa tua me lembre a mãe que era difícil percorrer naquele tempo.
Compreendo também por que acredito, preservo, imito as mesmas formas de pureza recusada: nela reside a dúvida da sombra e ainda e pele que refaço.
6 comentários:
Uma espécie de resposta:
"vasculho uma bolsa velha como quem revira um túmulo.
e na curta efusão de palavras (no medo que
disseste, na aventura tímida de registrar a indevida fenda)
tanto posso achar o ardil
como essência como o botão de plástico. Persigo
então o achamento seu ousar
desistir da fluência,
de todos os truques para estar-me
e da bruta castidade que me aflige.
Escrevo a covardia com saudade
(me reconheciam em versos naquele tempo)
porque talvez qualquer coisa tua me lembre
a mãe que era difícil percorrer
naquele tempo.
Compreendo também por que acredito, preservo, imito
as mesmas formas de pureza recusada:
nela reside a dúvida da sombra
e ainda e pele que refaço.
Ana Cristina Cesar.
...E que a minha loucura seja perdoada.
Porque metade de mim é amor e a outra metade... também.
Amor, sempre amor!
Um cheiro pra ti, Lady
Bloguei-te em Yo Hoy: www.soriano.eng.br/blog
bjs
Djabal!
Que preciosidade este escrito.
Não o conhecia.
Gratíssima.
Beijos e aquela coisa toda
Vê!
Adoro esta canção-poema.
Beijos para ti.
Marcelo!
Gracias pela visita e tudo mais.
Beijos
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