Quando de mim te aproximas
e sinto teu cheiro de desejo
fico contente feito garoto com pirulito na boca.
Mas quando de mim te vais, fugindo em dorso de dragão de pêlo,
desatino, perco o rumo
feito barco sobre onda gigante,
rodando para lá e para cá.
Reviro os olhos e as entranhas rasgando os fiapos da alma apaixonada
e necessitada do teu riso e da tua voz.
Serena e doce voz, que me carrega via-láctea a fora,
para passar um dia em Saturno.
E se de mim teu olhar desviado resolver se aproximar de novo,
Juro que te largo um livro de poesia bem no meio da cara.
albanegromonte
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