Pois existo.
E sou teu reflexo, eco de tudo que fui um dia.
Eu era em ti, e nem sabia, mas...
Teu olhar me pousou um dia, eu reconheci.
Nem sei o porquê, mas recuei.
Um dia de Dezembro, não outro mês, pois não havia
Te reconheci na foto do que eras em mim
Apenas uma lembrança de.
E fui
Segui em rumores teu passado.
Asas em meu peito se abriram, e mares que eram nossos se fizeram
Em notas dissonantes, ou não- quem saberá?
Mas, pedimos bis.
E no palco de toda a vida que se fazia quase que sem graça
Uma festa de sentires e pensares.
Hoje somos, existimos
E dois
Ou quatro
Ou cinco, que eu desejava o Quinto Elemento nesta nossa toda qualquer felicidade.
Mas...
Somos repetição do que foi talvez um acaso
Erro
Engano da idade
Maldade
Sei não...
Mas somos sempre agora
O que teria que ser
O que foste em mim, e eu em ti
para sempre, nós
Ou a partir de hoje
E...
Amor é.
Somos sim,
Eu e Tu
Cor laranja que não mais
Furacão de cores em notas de violão que acalenta a noite,
E diz:
Somos nós, sempre
mais que tudo.
Tu.
Eu.
Vida minha que se diz novamente: aqui estou.
Prova de que existe,
Destino ou linha da mão
(quem sabe, profecia de cigano)
Ou escrito estava na palma das mão que era minha e já se abandona
em linhas tuas que se reformulam e fazem nova história antiga em...
Amor que és sempre
em ti
Existo e sou
Tua
E és, eu sei,
Meu.
Nada mais que.
Apenas e mais.
albanegromonte
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